Novidades - Papo de DJs: VOLKODER - Privilège Brasil

Confirmado para agitar a pista do Privilège Búzios no feriado de outubro, Volkoder bateu um papo com a equipe da Privilège MAG. Confira!

Com as malas prontas para uma tour pelas melhores pistas da Europa, Marcos Benedetti - aka Volkoder - é nosso convidado para o Papo de DJs. É indiscutível que este é um dos nomes mais disputados da cena brasileira, tanto nas cabines quanto com suas produções. Não foi atoa que na edição 2015 do Rio Music Conference ele foi agraciado com dois títulos: DJ Revelação e Melhor Remixer/Produtor. Mas não é só isso, o cara tem lançamentos em vários dos maiores selos mundiais, como Kittball, Toolroom, Suara, Snatch! OFF, Material e Hot Creations, No Beatport foi um dos 100 artistas mais vendidos de 2014 e no TOP50 da House Mag foi eleito o #14 do Brasil. Marca presença nos maiores festivais – como o Tomorrowland – e em gigs referenciadas. Então, já deu para perceber que ele usou todo o seu conhecimento como arquiteto para construir uma carreira sólida no campo da música.

 

 

 

Com vocês, Volkoder:

 

 

PRIVILÈGE MAG: No seu release, você diz que “Tudo começou em Detroit”, como marco da sua carreira. Mas quando foi mesmo que você teve o primeiro contato ou interesse em encarar o ramo da música e das pick-ups?

 

VOLKODER: Poderia te dizer que desde os oito anos já ouvia Kraftwerk, mas vou ser sincero com vocês. A música eletrônica é algo bastante recente na minha vida, mas assim que ela chegou, nunca mais foi embora. Mudou minha maneira de ouvir música e virou uma paixão instantânea. Isso já completou 10 anos em maio. Comecei a ouvir sets de caras como Roger Sanchez, Marco Carola, Luciano, Jamie Jones e entrei de cabeça.

 

 

 

Você foi aluno de arquitetura, certo? Como foi essa transição dos projetos para as partituras?

 

Parei no quarto ano de arquitetura, pois precisava de mais tempo para produzir. Isso é o que eu realmente gosto de fazer.

 

 

 

Agora sim, conta como foi esse lance que ‘começou em Detroit’, que é o nome do seu EP?

 

"Detroit" foi o primeiro EP, que chegou na mão dos artistas que eu mais admirava. Ele foi tocado em todos os cantos do mundo por Luciano, Jamie Jones, Marco Carola, Justin Martin, Claude Vonstroke, entre outros.

 

 

 

Hoje, o seu currículo carrega nomes de grandes selos mundiais, como Hot Creations e Kittball. Como foi esse processo de lançamento em cada um deles?

 

Recebi um convite do Jamie Jones para um lançamento na Hot Creations no ano passado. Fiquei tão feliz com o convite que fiz a música em uma semana. Na Kittbal, com a dupla Tuber & Berger, e nas outras foi o mesmo processo. Os convites foram chegando.

 

 

 

De quando começou até hoje, o que mudou no seu som?

 

Acho que a experiência conta muito. Eu escuto muita coisa de diferentes estilos e isso fez com que eu melhorasse a qualidade das minhas músicas.

 

 

 

Premiado como melhor produtor musical pelo RMC 2015, quais os segredos de uma boa produção?

 

Exatamente este: escutar bastante coisa e extrair disso algo que você acredita, algo novo.

 

 

 

O que te inspira nesta hora?

 

Hoje, o que me inspira é ouvir sets que não conheço uma música sequer.

 

 

 

Quando está como DJ em uma gig, o que você leva em consideração para a montagem do set?

 

Eu gosto de fazer uma historia no meu set, com diferentes momentos. O que eu tento fazer é que a galera sinta a mesma energia que eu sinto no palco.

 

 

 

Qual é aquela música que não pode faltar?

 

Música que sempre está no meu set é a “90'”.

 

 

 

Costuma tocar suas próprias produções? Como você percebe a receptividade do público quando elas começam a tocar?

 

Aproximadamente 40% do meu set são de músicas minhas. Por isso, quando estou mixando a galera reconhece que é minha e começam a cantar ou dançar mais. (risos)

 

 

 

Por várias vezes, vimos citações de grandes nomes tocando suas músicas, como é isso para você?

 

Isso pra mim é muito importante. Esses caras levam minha música para milhares de pessoas de todo o mundo. São pessoas que eu admiro e fica parecendo que eles têm o mesmo gosto que o meu.

 

 

 

No seu ponto de vista, quem são os grandes nomes da cena musical hoje?

 

Jamie Jones, Maceo Plex e Richie Hawtin.

 

 

 

Que leitura você faz hoje da cena brasileira? O que há de bom e o que é ruim?

 

Acho que, hoje, a cena do Brasil vive a melhor fase. Pra mim, está tudo fluindo muito bem.

 

 

 

Você está seguindo para uma turnê na Europa agora, certo? Como você sente a receptividade internacional para com os talentos brasileiros, como você?

 

Tem sido incrível receber convites para tocar nas festas das gravadoras que eu mais gosto e representar meu país tocando a minha música.

 

 

 

Além dos clubs, você também já esteve em festivais, como o mais recente Tomorrowland. Qual a diferença entre tocar em um ambiente mais intimista e para um público tão grande?

 

Tocando em um festival, você acaba levando sua música pra muita gente que pode não ter conhecer ainda. No club, às vezes, a galera já esta ali pela sua música, e, por isso, a energia pode ser mais ‘quente’.

 

 

 

O que vem de novidade na carreira para os próximos meses? Alguma nova produção, parceria ou lançamento previsto?

 

Sim, tem bastante. Minha track "Sensaton" lançada pela Suara está no TOP 10 de vendas do gênero Deep House, do Beatport. Saiu meu novo EP, o “Pool Disco”, pela gravadora Material e ainda em junho sai o EP “Different Beat”, pela Suara. Estou bem ansioso por isso.

 

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